Reflexão

Vida e morte

À semelhança da lagarta, vivemos no terreno das experiências humanas.

Afinal, chega um dia em que somos convidados a adormecer na carne para despertar na Espiritualidade, planando acima das dificuldades que nos afligiam.

É a morte que nos alcança e nos ensina que a vida não se resume num punhado de matéria que entrará em decomposição.

Também não é simplesmente um amontoado de episódios marcantes ou insignificantes, promotores de esparsos sorrisos e rios de pranto.

A vida é a do Espírito, que vive para além da aduana da morte, tendo como destino a vida na amplidão.

Por isso, quando formos constrangidos a acompanhar, com lágrimas, aquele afeto que se despede das lutas do mundo, rumando para a Espiritualidade, não lastimemos, nem nos desesperemos.

Mesmo com dores na alma, despeçamo-nos do coração querido com um suave até logo porque exatamente como as borboletas, ele alcançou a liberdade, enfim.

Ao morrer o corpo, o Espírito que dele se utilizava como de um veículo, se liberta.

Ninguém se aniquila na morte.
Muda-se, simplesmente, de estado vibratório, sem que se opere uma mudança nos sentimentos, paixões e anseios naquele que é considerado morto.

Mensageiro da luz.

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