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SDPD chama a atenção para o Dia Nacional de Linguagem Brasileira de Sinais

Comemora-se em 24 de abril o Dia Nacional de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), importante ferramenta de inclusão social, já que permite o rompimento da barreira de comunicação entre os surdos e deficientes auditivos e os ouvintes.

Qual é a diferença? O surdo é aquele que já nasceu com a deficiência, ao passo que o deficiente auditivo é o que perdeu a capacidade de escutar em razão do exercício de atividades insalubres ou mesmo de algum acidente ou doença.

A data foi escolhida em razão do sancionamento da Lei Federal 10.436 em 24 de abril de 2002. A partir de então, a Linguagem Brasileira de Sinais passou a ser reconhecida como meio legal de comunicação e de expressão.

“Para a SDPD, quanto maior o número de munícipes que tenham um mínimo de conhecimento de Libras, maior será a possibilidade de circulação da pessoa surda e consequentemente da inclusão. Daí as oficinas de Libras serem ofertadas à toda a comunidade”, declara Carlos Roberto da Silva, à frente da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD) de Barueri.

A instrutora de Libras da SDPD, Flavia C. V. Bizzozero de Paula, corrobora a fala do secretário Carlinhos: “a Libras é a língua utilizada pelo surdo não oralizado. Ela possibilita a interação dele com outras pessoas, promovendo assim a inclusão. Sem a Libras, o surdo estaria isolado da sociedade. É como ser um estrangeiro dentro de seu próprio país. Por isso, quanto mais pessoas aprenderem Libras, melhor poderemos incluir o surdo na sociedade e garantir os seus direitos”, ressalta.

A data será lembrada nas redes sociais da SDPD (@sdpdbarueri no Facebook e @sdpd_barueri no Instagram) com a divulgação de um vídeo alusivo à Linguagem Brasileira de Sinais.

Promovendo a inclusão desde o início
A SDPD de Barueri adotou a Libras em 2010, mesmo ano de sua criação, e promove várias oficinais gratuitas ao longo do ano. Atualmente há um total de 116 pessoas matriculadas em 10 turmas on-line.

É o caso de Adalberto Cordeiro de Brito, que frequenta as oficinas. “Aprender a Língua Brasileira de Sinais sempre foi um objetivo que tive e olhando minhas redes sociais vi que a SDPD estava oferecendo o curso para iniciantes gratuitamente. Corri para fazer minha inscrição. Agarrei a oportunidade com as duas mãos por entender que a comunicação em Libras, além de incluir, faz com que a sociedade seja mais receptiva e dê mais acesso e oportunidades às pessoas surdas”, justifica Adalberto.

Há 2.390 pessoas com deficiência auditiva cadastradas em Barueri. 236 delas participam das ações do Departamento de Empregabilidade da SDPD e 60 foram inseridas no mercado de trabalho (33 delas são usuárias de Libras).

Não é mímica
A Linguagem Brasileira de Sinais não é mímica. É formada por sinais e expressões e possui natureza visual e motora com estrutura gramatical própria. A linguagem de sinais é muito peculiar de cada país, portanto pode não ser compreendida em outros lugares que adotem o mesmo idioma.

Calcula-se que haja 10 milhões de pessoas com algum grau de deficiência auditiva no Brasil. Metade desse contingente é praticante da Libras.

Fonte: Portal Barueri

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