Homenagem

Bárbara e Felipe fazem homenagem a avó Zefinha

Querida Vó, que foi mãe de todo mundo.
Venho aqui simplesmente vos homenagear e honrar mais uma vez.
Você que com sua pequenez física de 1,45 m, mas sua grandeza de espírito que sempre conseguiu transpor barreiras intransponíveis.
Você que sempre foi um exemplo de fé e devoção com uma vida feita à base de oração, preces, curas e remédios. Suas bênçãos fortaleceram muitas e muitas crianças, jovens e adultos que sempre chegaram à sua porta e a todos que sempre acolheu com sua reza, seus conselhos, seus abraços e seu amor.
Josefa, sempre Zefinha pros íntimos, próximos, que tiveram a honra de conviver com essa majestosa mulher de grandes sonhos de alma, os quais sempre incluíram a felicidade de todos que a rodeavam, o sorriso dos seus filhos, netos, bisnetos, amigos e o amor no coração de todos os homens que você desejava que plantassem a paz no mundo.
Querida vozinha, acredito que hoje, como todos os dias, a Senhora deve continuar vivendo em nossos corações, se tinha algo que a senhora desejou que todos aprendessem era a arte do amor, da caridade e do perdão.
Por isso, acredito que hoje pode haver espaço para lágrimas, mas de saudades, porém que acima de tudo devemos carregar e transmitir seus ensinamentos, que foram nos passados por todos os seus gestos.
A mulher trabalhadora que você foi, que às 04:30 da manhã já estava de pé rezando, botando a comida no fogo cuidando se não pedindo que Deus cuidasse de todos à sua volta.


A mulher caridosa que dava tudo que tinha aos outros, que sempre tinha algo pra ajudar nem que fosse uma palavra, um conselho, um abraço, um conforto. A mulher amável que mesmo que a magoasse, ela sempre perdoava e abraçava com o coração infinito que Deus a deu.
A mulher bonita, alegre, viva, que sempre estava arrumada quando saía com a gente, que sempre falava dos saltos e batons na época da sua juventude.
A mulher guerreira que você foi, que o tempo podia tá bom ou tá ruim, com sorriso no rosto ou não, com medo ou angústia, sempre encarou a vida de peito tranquilo, postura ereta e coração aberto para acolher o que Deus “mandasse”.
E principalmente, à Mãe sem limites que fostes e sempre serás para todos seus filhos e netos.
É vozinha, as saudades: Serão pra sempre. Mas sua vida: será eterna, porque viverás em nossos corações, já que sempre transmitiremos seus ensinamentos aos nossos e aos próximos. Devemos sempre honrar sua vida em nossas vidas, com a caridade, a fé e principalmente: O amor.
O amor que você sempre doou a todos com seu abraço apertado, com seu olhar de ternura, com seu sorriso, com sua simplicidade de agir, mas imensidão de se doar. Seu “matinho”, suas orações, suas curas, seus remédios, seus conselhos, suas bênçãos, suas palavras ternas e sempre doou amor através de você.
As saudades serão pra sempre, o tempo amenizará, mas a honra de ter participado da sua vida, de ter recebido você e seu amor, essa: Nunca desaparecerá, diminuirá ou cessará.
Agora, receba de onde estiver, mais uma de minhas inúmeras homenagens que nunca permitirá que cairás no espaço de qualquer esquecimento.
Prometo que sempre levaremos conosco as reticências da sua existência na nossa existência, aquela qual nos fez pessoas significantemente melhores, simplesmente porque exististes.
Agora, vou ler o capítulo da Bíblia que define tudo que ela sentia, e eu lia junto dela e ela tinha-o decorado:
Coríntios, Capítulo 13 versículos 1 ao 13:


Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
1 Coríntios 13:1-13
Te amooo e sempre Te amarei.
Parabéns pela mulher incrível que fostes, pela Mãe sem fronteiras que ainda és, pela avó fantástica, pela filha e todos os papéis que conseguistes desempenhar com uma maestria divina.
Vai com Deus.
Agora, peço que todos dêem as Mãos e vamos rezar em sua homenagem a Oração de São Francisco de Assis, porque esta resume tudo que ela sempre buscou, foi, é e ainda será:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.

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