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Carta a um grande Pai, de sua filha que está longe.

Como falamos, fui buscar o teorema a fundo, para saber da comprovação ha ha ha.
A questão era eu sou a pessoa por você ser meu pai ou você é o pai que é porque sou sua filha. ha ha ha.
E vamos lá, lembra quando na cozinha de casa o senhor cantava as mais lindas e apaixonadas canções de Djavan, Alceu, Geraldo Azevedo, Legião Urbana, Fagner e tantos outros que na época eu julgava “brega”. Mal sabia eu que poucos anos depois eu não só apreciaria, como entoaria junto.
O Sr. lembra que desde que criança me ensinou a ir à luta, andar de bicicleta, gostar de matemática (naqueles eternos finais de semana que ao invés de brincarmos nos parques, fazíamos contas dentro do banco). Aos inúmeros jogos de futebol que me levou para assistir e torcer.

Felipe e Bárbara com os pais Lucinaldo e Maria Marques


Às lições nos domingos cedo, em que me ensinava a dirigir mesmo quando ainda não tocava os pedais do carro.
À louça que lavas sempre de manhã logo cedo pra quando o dia começar, a pia está limpa.
Sem contar todas as paredes de casa pintada, os serviços de pedreiro carregando brita e fazendo cimento. À massa, à lixa, à inxada pesada na mão. O cano trocado, a maçaneta da porta instalada, o ventilador desmontado e consertado sobrando muitas peças. O vazamento consertado.
Não, pai, definitivamente eu não poderia ser eu sem você. Jamais! Nunca.
E por quê? Porque com todas essas coisas que acompanhei o Sr. e muitas das quais fizemos juntos, sempre me ensinastes a não ter medo do trabalho duro.
A não reclamar da vida.
A sempre atender quando te pedem algo no trabalho, ao invés de reclamar.
A desempenhar o trabalho junto sem discriminar qualquer profissão, qualquer escala ou qualquer cargo que possua.
A liderar equipes, sempre motivando todos a dar o seu melhor e você sempre entregando mais do que lhe é pedido, sempre.
A conhecer incríveis músicas compreendendo Djavan, Fagner, Alceu, Geraldo, Década Romântica e tantas mais que me apresentastes e cantastes comigo nos Karokês lá em casa.
A sempre, aonde quer que veja alguém tocando piano pedir Let it be… mal sabendo eu, que essa música sendo sua preferida, sempre foi uma grande lição de vida na qual sempre disse pra gente:

Pai Lucinaldo Alcântara e seus filhos Felipe e Bárbara
  • Deixa ir, deixa pra lá… Isso sai no xixi…
    Me ensinou a correr, nossa e mais que isso, ser apaixonada pela corrida.
    Me ensinou a andar de bicicleta e com isso, logo cedo aprendi a levantar sempre que caísse, com tudo na vida.
    Como o senhor mesmo diz: Percalços sempre existe e sempre existirão e o importante é atravessá-los.
    Me ensinou a acreditar em mim, mesmo quando ninguém mais acreditar ou quando eu chego em casa com olhos marejados e surrada da vida e o senhor me abraça e diz, calma menina, olha onde tu já chegasse quando eu tinha sua idade… e já vem uma história bem filosófica…
  • Calma que tudo vai dá certo, com aquela calma suprema que só o senhor tem.
    E acho que a maior lição de vida e do grande líder e pai que o senhor é, veio ao me ensinar a sempre amar tudo que eu fizer, a sempre fazer bem feito, a sempre fazer e acreditar em tudo, porque afinal:
  • Se não for fazer bem feito, é melhor não fazer.
    Bemm, Papi, eu passaria dias, meses escrevendo, porque dia do pai é todo dia que a gente se sente grato por conhecer uma pessoa tão incrível, por ter ela em nossa vida e você sabe que é exatamente assim que eu me sinto extremamente grata por você ser meu Pai, por ser filha de um cara que mais que me ensinou lições, é um exemplo que: Eu quero ser quando crescer! ha ha ha ha
    Como sabes, te amo, por seres quem és e principalmente por tudo que me tornei, graças a você. Viu como eu tô certa?
    Porque desde tenra idade me ensinastes sobre empoderamento feminino, independência, luta pelos sonhos, liderança, gestão e principalmente que eu devo estar onde eu acreditar que devo estar.
    Ah, aprendi a ser cabeça dura também! ha ha ha ha
    Então, hoje é só mais aqueles dias que eu venho aqui mensurar um milésimo do quanto eu te amo, do quanto eu te admiro, do quanto essa mocinha aqui cresce inspirada facilmente por pais tão inefavelmente incríveis.
    Obrigada por existir! E por ser esse ser Humano Formidável que és.
    Quando eu crescer, quero ser como você.
    Te amo!
    Abraços cheios de luz
    Com Amor,
    De sua pequena, Bah.

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