Lula e Bolsonaro irão disputar 2º turno da eleição presidencial
Petista tem 48,43% dos votos válidos ante 43,20% do atual presidente; Tebet ultrapassa Ciro Gomes e está em 3º
O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) irão disputar o 2º turno da eleição presidencial. Com o resultado de 48,43% dos votos válidos até o momento, o petista não conseguiu ultrapassar a margem de 50% mais um voto que lhe daria a vitória ainda em 1º turno. O JOTA contou como foi a jornada eleitoral em sua cobertura ao vivo.
Bolsonaro está com 43,20% dos votos válidos, acima do que indicavam as pesquisas da véspera. A desidratação de Ciro Gomes(PDT) esboçada nos últimos levantamentos se confirmou e o pedetista está atrás de Simone Tebet (MDB), que está com 4,16% dos votos válidos ante 3,04% do ex-ministro que concorreu pela quarta vez ao Planalto.
Ao longo de toda a campanha eleitoral, incluindo na véspera da votação, o Agregador de Pesquisas do JOTA previa que um 2º turno entre Lula e Bolsonaro era o cenário mais provável. O agregador apontou nesta sexta-feira (30/9) que Lula tinha 49% dos votos válidos contra 40% de Bolsonaro.
Como antecipou o JOTA na sexta-feira, a campanha do petista já prepara um evento em São Paulo com senadores eleitos e governadores que avançarem ao 2º turno. Também são aguardados presidentes dos partidos aliados e parlamentares que obtiverem votações expressivas da aliança que inclui PT, Rede, PSOL, PSB, Solidariedade, Avante, PROS e PCdoB em todo o país. A ideia é demonstrar a manutenção de uma mobilização com respaldo das forças vitoriosas em suas respectivas regiões em favor de Lula.
Lulistas também demonstram interesse em sinalizar rapidamente a abertura das negociações para atrair eleitores de Ciro e Tebet e suas respectivas siglas.
Na campanha de Bolsonaro, o núcleo político ainda não montou uma estratégia para abrir o segundo turno. Uma frente que vem ganhando corpo no QG bolsonarista é a do questionamento, inclusive judicial, das pesquisas eleitorais.
A ideia era anteriormente majoritária somente nas alas mais ideológicas e radicais, mas hoje tem guarida de expoentes até do centrão, no Congresso e entre ministros.
Fonte: Jota