História

Rosa Parks, o racismo nos E.U.A.

No dia 1º de dezembro de 1955, Rosa Parks se negou a ceder a um branco o seu assento em um ônibus. O ato foi um marco no movimento antirracista nos Estados Unidos.

Em Montgomery, capital do Alabama, as primeiras filas dos ônibus eram, por lei, reservadas para passageiros brancos. Atrás vinham os assentos nos quais os negros podiam sentar-se. No dia 1° de dezembro de 1955, Rosa Parks tomou um desses ônibus a caminho do trabalho para casa e sentou-se num dos lugares situados ao meio do ônibus. Quando o motorista – branco – exigiu que ela e outros três negros se levantassem para dar lugar a brancos que haviam entrado no ônibus, Parks se negou a cumprir a ordem. Ela continuou sentada e, por isso, foi detida e levada para a prisão.

O protesto silencioso de Rosa Parks propagou-se rapidamente. O Conselho Político Feminino organizou, a partir daí, um boicote de ônibus urbanos, como medida de protesto contra a discriminação racial no país. Martin Luther King Jr. foi um dos que apoiaram a ação. O ativista e músico Harry Belafonte lembra-se como sua vida mudou, após o dia em que King o chamou por telefone para pedir apoio à ação da mulher que ficou conhecida como a “mãe dos movimentos pelos direitos civis” nos EUA.

Em 2018 Rosa Parks caiu na prova do enem.

Colaboração: Maurício Gusmão, Itapevi-SP

Um comentário sobre “Rosa Parks, o racismo nos E.U.A.

  • Me recuso falar nessa Praga de racismo! Somos todos iguais perante Deus, isto é o que importa.

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