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PF indicia Alckmin por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa dois

A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira, dia 16, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) pela supeita de crimes de corrupção passiva, falsificade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas que variam de 3 a 12 anos de prisão. Trata-se de uma fase da Operação da Lava Jato que tramita na Justiça Eleitoral paulista.

A investigação policial se baseia em informações prestadas na delação premiada de executivos do Grupo Odebrecht. Além de Alckmin, também foram indiciados o seu ex-tesoureiro de campanha e ex-secretário do Planejamento Marcos Antônio Monteiro e o seu ex-assessor de Planejamento Sebastião Alves de Castro.

Em nota, a PF informou que, além dos depoimentos dos colaboradores, levantou informações do sistema de informática da empreiteira, análise de conversas telefônicas e de documentos, “indicando a prática de cartel no Metrô de São Paulo e no Rodoanel”.

O PSDB, que já foi presidido por Alckmin, se pronunciou sobre o indiciamento, reforçando a “confiança” no governador que “sempre levou uma vida modesta e de dedição ao serviço público” e “é uma referência de correção e retidão na vida pública”, diz a nota assinada pelo atual presidente da sigla, Bruno Araújo.

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