Bolsonaro inclui Temer e Skaf em comitiva que viajará ao Líbano
A comitiva brasileira designada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para levar ajuda humanitária ao Líbano tem 13 pessoas — dentre elas, o ex-presidente Michel Temer, filho de libaneses, e o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (MDB).
Temer, que é reu e estava impedido de sair do país, obteve a autorização da Justiça para viajar com a comitiva. O juiz da 7ª Vara Federal criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, afirmou que o motivo está “plenamente justificado ante a natureza humanitária da missão”.
marqueteiro de Temer, Elson Mouco Júnior, conhecido como Elsinho Mouco, também integra a lista. Foram escolhidos ainda os senadores Nelson Trad Filho e Luiz Osvaldo Pastore, ambos do MDB, e os secretários Flávio Augusto Viana Rocha (Assuntos Estratégicos) e Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega (Negociações Bilaterais no Oriente Médio, Europa e África).
Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, representante do Exército, Michael Pereira Lopes, Ronaldo da Silva Fernandes, Luciano Ferreira da Sousa, Sebastião Ruiz Silveira Júnior e Marcelo Ribeiro Haddad completam a lista. Não há nenhuma mulher na comitiva escolhida por Bolsonaro.
Os nomes foram divulgados em edição extra do DOU (Diário Oficial da União).
O grupo parte na próxima quarta-feira da BASP, base aérea da FAB (Força Aérea Brasileira) em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. A comitiva levará alimentos e medicamentos, além de uma equipe técnica para investigar as causas da explosão que, na semana passada, deixou ao menos 160 mortos e milhares de feridos em Beirute, capital libanesa.
Bolsonaro deve viajar à capital paulista para acompanhar a partida da comitiva brasileira. Temer foi convidado na semana passada pelo próprio presidente para chefiar a missão. O antecessor de Bolsonaro se disse “honrado” com a missão.