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Um dos epicentros da pandemia, Brasil atrai 21 testes estrangeiros de remédios

Por ser um dos epicentros da pandemia da covid-19 no mundo, o Brasil atraiu não só estudos de vacinas desenvolvidas no exterior, mas também pesquisas internacionais de medicamentos contra a doença. 

Diante de um cenário prolongado de alto número de casos e mortes, vem crescendo o interesse de pesquisadores estrangeiros e farmacêuticas multinacionais por incluir nos seus ensaios clínicos pacientes brasileiros. Dos 33 estudos de medicamentos ou vacinas para covid já autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 21 são testes internacionais de possíveis tratamentos para a infecção.

As pesquisas que passam pelo órgão são aquelas em que existe a perspectiva de registro comercial do medicamento após os testes. Os demais estudos, com fins exclusivamente acadêmicos ou científicos, passam apenas pelo aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), que precisa autorizar qualquer pesquisa feita com seres humanos no País.

Os dados da Conep também mostram aumento no número de testes internacionais. Dos 178 ensaios clínicos autorizados pela comissão até aqui, cerca de 30 são financiados por instituições estrangeiras. Em junho, eram apenas dez.

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