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Respeito no Carnaval: campanhas do Governo Federal reforçam o “Não é Não” e a proteção contra ISTs

Ações buscam promover respeito e conscientização durante as festas carnavalescas. Campanha também alerta para a im

Em contagem regressiva para o Carnaval, o Governo Federal lança uma campanha publicitária que busca promover o respeito e a conscientização durante as festas. A mensagem central destaca a importância do “Não é Não” e enfatiza o respeito às mulheres e à comunidade LGBTQIA+. Além disso, a ação também alerta para a importância de utilizar o Ligue 180, canal que fornece orientações e recebe denúncias de violência contra a mulher.
“Se liga na ideia que eu vou te dar: tem que brincar na manha, saber que não é não, respeitando as minas, as monas e os irmãos. Respeite toda cor, a diversidade”, diz o jingle da campanha que pretende influenciar positivamente o comportamento dos foliões. A atuação também busca promover o fortalecimento da igualdade e da diversidade.

Ainda nesta campanha, o governo também publicou o “bloco Unidos Contra a Dengue” para reforçar o contínuo cuidado contra o mosquito da dengue. Algumas das formas de combate são manter os sacos de lixo bem amarrados e esvaziar latas e deixar garrafas de cabeça para baixo.

PROTEÇÃO – Com o slogan “Carnaval, respeito e proteção #TemQueTer”, o Ministério da Saúde coordena a campanha nacional do Carnaval 2024 para conscientizar a população sobre a importância do uso da camisinha para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A iniciativa lembra aos foliões que a proteção é uma peça fundamental para a festa, lado a lado com o respeito, a diversidade e a inclusão.
A campanha está sendo veiculada na TV aberta, no rádio e em locais de grande circulação de pessoas em todo o Brasil. A estratégia inclui peças de comunicação que trazem os ritmos e a cultura de cada região do país, além de conteúdos específicos para os momentos antes, durante e depois das festas.
O uso da camisinha externa ou interna, em todas as relações sexuais, é o método mais eficaz para proteção contra o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. O Ministério da Saúde reforça que camisinhas podem ser retiradas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde.
As ISTs são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e transmitidas, principalmente, por meio de contato sexual com uma pessoa que esteja infectada. Atendimento, diagnóstico e tratamento estão disponíveis no SUS de forma gratuita.
A camisinha também é um importante método contraceptivo para quem quer evitar a gravidez. Além do preservativo, o SUS oferta de maneira gratuita outros métodos que ajudam com os cuidados relacionados aos direitos sexuais e reprodutivos, como anticoncepcional injetável mensal, anticoncepcional injetável trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte) e o Dispositivo Intrauterino (DIU).
Segundo o Ministério da Saúde, é importante a realização de testes para diagnóstico precoce, principalmente se houver relação sexual desprotegida, pois algumas ISTs podem não apresentar sinais e sintomas. Caso apresente exposição sexual com risco de infecção, o usuário deve se informar sobre a profilaxia pós-exposição (PEP), que deve ser iniciada em até 72 horas.
Se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, algumas infecções podem levar a graves complicações. Também é de extrema relevância que as parcerias sexuais sejam alertadas sempre que uma IST for diagnosticada, para que também realizem o tratamento.
O governo também enfatiza outra importante forma de prevenir contra as ISTs, como o HIV, que é fazendo uso da PrEP, método que consiste em tomar comprimidos antes da relação sexual, permitindo ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV.
A pessoa em PrEP realiza acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. Entre os avanços conquistados em 2023 pelo Ministério da Saúde, está a disponibilização da profilaxia nos ambulatórios que acompanham a saúde de pessoas trans. Em todos os estados, há serviços de saúde ofertando a PrEP.

Fonte: Jornal Digital da Região Oeste

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