78% dos moradores do bairro acham que o uso de máscaras ainda é preciso
Barueri informou que, até o momento, mantém a obrigatoriedade da utilização do equipamento de proteção
Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelou que cerca de 98% das cidades brasileiras, dentre as 2 mil ouvidas pela organização, devem manter, pelo menos por agora, a obrigatoriedade do uso de máscaras.
A questão foi levantada pois, na última semana, a Prefeitura de São Paulo anunciou que encomendou à Secretaria de Saúde um estudo técnico para eliminar a obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção, inicialmente, em áreas externas.
Em Barueri, segundo informações da administração municipal, até o momento não há qualquer decisão sobre isso. “O Estado tem sinalizado que não vai tirar a obrigatoriedade do uso de máscara por enquanto”, apontou a gestão.
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Santana de Parnaíba não retornou sobre o assunto até o fechamento da edição.
Especialista
À reportagem, o infectologista Fábio Junqueira afirmou que, no momento, ainda não é recomendado retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras, principalmente, em ambientes fechados.
“Eu acredito que o uso de máscara ainda precisa ser fiscalizado, principalmente em ambientes fechados, em que o ideal é que as pessoas usem máscaras cirúrgicas,N95 ou a PFF2. Mesmo com a transmissão do vírus baixa, ela ainda está ocorrendo e não sabemos se surgirão novas variantes”, explicou.
Ainda de acordo com o especialista, em local aberto, ventilado e com pouca aglomeração, pode-se estudar uma flexibilização. “Para essa liberação, o ideal é que a vacinação contra a Covid-19 chegue em torno de 90% e a transmissão do vírus esteja baixa”, enfatizou Junqueira.
Enquete
Uma enquete feita nas redes sociais da Folha de Alphaville, nesta terça-feira (12), mostrou que 78% dos moradores de Alphaville responderam não acreditar que este seja o momento ideal para retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras. Outros 22% disseram que é o momento.
Além disso, 73% daqueles que responderam disseram que continuarão usando o equipamento de proteção, mesmo que não seja mais obrigatório, e 27% não. Mais de 300 pessoas participaram da enquete.
Fonte: Folha de Alphaville