Apoio da Secretaria de Indústria, Comércio e Trabalho anima expositores da “Feira do Oiapoque”, em Alphaville
As barracas comercializam temperos caseiros, roupas, tapetes, almofadas, pijamas, queijos, vinhos, cachaça artesanal e artigos para animais de estimação.
situação ainda não é a mesma da época da pré-pandemia de Covid-19, mas com o apoio da Secretaria de Indústria, Comércio e Trabalho (Sict) e o gradual retorno do movimento têm animado os expositores da tradicional Feira de Artes, Decoração, Artesanato e Gastronomia, na Praça Oiapoque, em Alphaville.
Aos poucos, o fluxo mais intenso de frequentadores vai retornando e, consequentemente, as vendas e encomendas das 60 tendas de artesanato presentes, além de agitar o espaço de alimentação com os seus 15 food trucks. Os artesãos expõem seus produtos das 10h às 19h e os food truck’s funcionam das 10h às 22h. A conhecida “Feira do Oiapoque” funciona duas vezes por mês em Alphaville e também na Aldeia da Serra, uma vez por mês (Veja programação completa do ano).
“A feira ajuda muita gente. Muitos expositores não teriam oportunidade de oferecer seus produtos em outro lugar ou ter outro trabalho”, disse Mary Trevizanuto Garcia, empresária de 69 anos que precisou fechar sua empresa de eventos por causa da pandemia. Hoje, aposentada, Mary tem há cinco anos uma tenda que vende pequenas camas para animais de estimação. “Eu tive sorte em continuar com minhas atividades na feira porque, com o fechamento da minha empresa, quase entrei em depressão”, comentou.
“A gente faz amigos, conhece todo mundo. O aspecto afetivo é muito importante. Para mim, que moro sozinha, a convivência com as pessoas da feira me motivou a continuar em frente”, disse Mary, que aprova a administração da feira e faz algumas sugestões: trocar as barracas por novas e divulgar mais a feira para a população dos condomínios residenciais. Ela ainda ressalta que é “muito grata aos dirigentes” e “sempre foi muito bem acolhida” no lugar.
Retomada das vendas
O expositor e artesão Eduardo Amaral Pereira, de 65 anos, é um dos que têm expectativa de melhoria nos negócios em breve: “Foi muito difícil este período de pandemia. As coisas estão retomando devagar, todo mundo sem dinheiro, mas dá para perceber que o movimento tá voltando a crescer”. Pereira comercializa sandálias havaianas customizadas e tiaras há cinco anos na feira. “O ponto é muito bom, os moradores da cidade nos conhecem e sempre tem gente de fora aparecendo”, completou.
“Foi muito difícil, ficou tudo parado, sem perspectivas de retorno. Angustiante!”, desabafou a designer de joias e expositora Marília Moura, que tem uma barraca onde expõe e vende suas criações em prata, semijoias e miçangas. Afastada da feira por motivos de saúde na família, a artesã pretende retornar ao seu espaço o mais breve possível. “O ambiente é legal, dá pra fazer uma clientela boa”, completou Marília.
Cuidados com a Covid-19
A feira segue com o cumprimento de todos os protocolos sanitários. Os participantes e expositores devem fazer uso obrigatório de máscaras, manter o distanciamento social e todas as mesas e barracas devem disponibilizar álcool em gel aos visitantes.
As barracas comercializam temperos caseiros, roupas, tapetes, almofadas, pijamas, queijos, vinhos, cachaça artesanal e artigos para animais de estimação. A feira é uma iniciativa da Sict que concede o espaço público, faz o empréstimo das tendas aos artesãos e libera o uso da energia elétrica no período dos eventos – uma forma de fomentar a empregabilidade, a cultura e a economia aos moradores da cidade.
Fonte: JNR