Zé Carlos Santa Maria defende no máximo 3 mandatos para vereador
Após quatro tentativas Zé Carlos Santa Maria (Patriotas) conseguiu se eleger vereador em Osasco. Em 2004 ele conquistou 1.140 votos. Na eleição seguinte, foi candidato novamente e recebeu 1.800 votos. Em 2012 obteve 1.900 votos. No pleito de 2016, teve votação expressiva e conquistou a primeira suplência do PRP, com 2.502 votos. A suplência lhe garantiu, em 2018, assumir a cadeira do vereador Ribamar, que precisou se licenciar do cargo para disputar a eleição para deputado.
Agora que conseguiu uma das 21 cadeiras do Legislativo osasquense, Zé Carlos pretende fazer algumas mudanças nas leis da própria Casa de Leis e isso não deve agradar parlamentares que pretendem ficar muitos anos na Câmara. Ele defende o limite de até três mandatos para que cada vereador possa mostrar seu trabalho. “Eu acho que o vereador na cidade de Osasco tem que ter, no máximo, três mandatos, para que possa sempre haver renovação”, explicou.
A legislatura deste ano vai começar sem algumas figuras carimbadas. Vereador desde 1987, Mário Luiz Guide (PSB) não disputou o pleito e terminou, em 2020, sua 8ª legislatura. Jair Assaf (Pros), Antônio Toniolo (PCdoB), Didi (PSDB) não foram reeleitos.
Jair Assaf foi vereador por sete legislaturas. A primeira delas, em 1989, quando também atuava como líder do ex-prefeito Francisco Rossi na Câmara Municipal. Em 1993 foi vice-prefeito de Celso Giglio e voltou para Câmara em 1997 e, desde então, se elegeu em todas as eleições que concorreu (2001, 2005, 2009, 2013 e 2017).
Toniolo nunca mais deixou a Câmara de Osasco desde sua primeira eleição para vereador, em 1992, somando até dezembro sete legislaturas. E em 1996, 2000, 2004 e 2012 foi o vereador mais votado da cidade. Dono de um eleitorado cativo, em 2020 foi surpreendido pelas urnas. Por fim, quem engrossa a lista da velha guarda é Didi que, se fosse eleito, iria para sua sétima legislatura.
Fonte: Web Diário