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Reino Unido emite alerta após reação alérgica à vacina da Pfizer

A Agência Reguladora dos Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA, sigla em inglês) aconselhou, de forma preventiva, que pessoas com um histórico significativo de reações alérgicas não recebessem a vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech.

Isso inclui reações a medicamentos, alimentos e vacinas. O fato ocorreu após duas pessoas com um histórico de alergias terem reagido negativamente à vacina.

As informações foram divulgadas pelo Business Insider.

As duas pessoas que sofreram as reações foram membros do Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês), que receberam a vacina nesta terça-feira (8), e desenvolveram sintomas de “reação anafilactóide” pouco tempo depois.

Ambos têm um “forte histórico de reações alérgicas” e se recuperam bem das reações.

As autoridades ainda não disseram a que elemento da vacina as pessoas eram alérgicas.

Todas as regiões envolvidas no programa de vacinação foram alertadas e, a partir desta quarta-feira (9), todos os doentes que receberem a vacina serão previamente questionados sobre reações alérgicas.

A vacinação só deve ser realizada em instalações onde existam medidas de reanimação, acrescentou o órgão.

Declarações

O diretor médico do NHS na Inglaterra, Stephen Powis, explicou que as duas pessoas, com histórico de alergias, estão se recuperando de maneira adequada.

A Agencia Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), organismo independente britânico, aconselha agora que “as pessoas com um histórico significativo de reações alérgicas não a recebam” com precaução.

Na terça-feira, milhares de habitantes do Reino Unido se tornaram os primeiros do mundo ocidental a receber uma vacina contra a covid-19.

A vacina da Pfizer/BioNTech é administrada em duas doses, com 21 dias de intervalo.

Pessoas com mais de 80 anos, seus cuidadores e profissionais de saúde foram selecionados como o primeiro grupo de vacinação.

O país recebeu 800.000 doses da vacina no primeiro lote de um pedido total de 40 milhões que deve chegar progressivamente nos próximos meses.

O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, está ciente sobre a inquietação internacional com a velocidade que as empresas produzem as vacinas contra o coronavírus.

No entanto, Bourla insistiu que todos os protocolos de segurança são respeitados.

A Pfizer afirmou que a MHRA informou sobre as reações alérgicas, mas que durante os testes clínicos de fase 3 em mais de 40.000 pessoas, a vacina foi “bem tolerada em geral, sem o registro de problemas de segurança graves”.

Fonte: Isto É Dinheiro

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