Reflexão

Não vale a pena cultivar o ódio

O garoto chega em casa pisando forte e diz ao pai:

  • Estou com muita raiva do Lucas, papai! Ele me envergonhou na escola e agora eu desejo tudo de ruim pra ele!
    O pai então o leva até o quintal, com um saco de carvão e diz:
  • Filho, quero que jogue os pedaços de carvão naquele lençol que está pendurado no varal, como se ele fosse o Lucas.
    O filho sem entender, mas empolgado com a brincadeira, faz o que o pai pediu.
    Ao final, o garoto diz estar feliz por ter sujado uma parte do lençol, como se fosse o
    coleguinha.
    O pai então o leva diante do espelho e para a surpresa do garoto, a aparência dele era tão preta, que mal conseguia enxergar os próprios olhos. O pai então concluiu:
  • Veja meu filho, o mal que desejamos aos outros é como esse carvão. Ele pôde até sujar um pouco do lençol, mas na verdade o maior prejudicado foi quem o jogou.
    Não vale a pena alimentar o ódio, ele penetra como uma doença no coração do homem. Corrói, destrói e o deixa em ruínas.

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