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“Castigo não resolve. Se resolvesse, todos os filhos seriam maravilhosos” por Içami Tiba

Içami Tiba em uma participação no programa Papo de Mãe fala sobre sobre o castigo e a correção dos erros na educação dos filhos. Abaixo você confere a transcrição do trecho.

“Castigo não resolve. Se resolvesse, todos os filhos seriam maravilhosos, pois nunca vi uma criança que nunca tenha sido castigada. O que educa é corrigir o erro através da consequência. Dizem que errar é humano e que é errando que se aprende, mas isso é mentira. Deve-se corrigir o erro, e, se o errante não aprender, deverá sofrer consequências; deve-se corrigir para que o mesmo erro não seja cometido.

A população detesta o político que faz desvio de verbas. Onde esse comportamento dele começou? Dentro de sua casa. Por exemplo, suponhamos que esse político, quando criança (cerca de seis anos de idade), certa vez utilizou o dinheiro, lhe dado por seus pais para a compra de um lanche na escola, para comprar figurinhas em uma banca de jornal. Ao chegar em casa, os pais o ajudaram a colar as figurinhas no álbum, endossando esse desvio de verbas. Nesse caso, os pais deveriam, na semana posterior, não dar mais dinheiro ao filho para o lanche, fazendo-o levar, para a escola, lanches caseiros, então, na semana seguinte, eles poderiam voltar a dar-lhe dinheiro para o lanche. Se o filho aprender com essa consequência, ele continua ganhando dinheiro para o lanche, do contrário, a consequência deve ser aplicada novamente.”

Transcrição feita e adaptada pelo Provocações Filosóficas do trecho do programa: Papo de Mãe: Como impor limites nos filhos com participação de Içami Tiba. 

Içami Tiba foi um médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros sobre Educação, familiar e escolar, e palestrante brasileiro. Professor em diversos cursos no Brasil e no exterior, criou a Teoria da Integração Relacional, que facilita o entendimento e a aplicação da psicologia por pais e educadores.

Como palestrante Tiba também já fez mais de 3.200 participações de eventos do gênero, tanto no Brasil como em outros países.

Fonte: Provocações Filosoficas

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