Pesquisa Datafolha em São Paulo: Covas, 32%; Boulos, 16%; Russomanno, 14%; França, 12%
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (11) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo nas Eleições 2020:
- Bruno Covas (PSDB): 32%
- Guilherme Boulos (PSOL): 16%
- Celso Russomanno (Republicanos): 14%
- Márcio França (PSB): 12%
- Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota): 4%
- Jilmar Tatto (PT): 4%
- Joice Hasselmann (PSL): 3%
- Andrea Matarazzo (PSD): 2%
- Marina Helou (Rede): 1%
- Vera Lúcia (PSTU): 1%
- Nenhum/branco/nulo: 7%
- Não sabe: 3%
Levy Fidelix (PRTB), Orlando Silva (PCdoB) e Antônio Carlos Silva (PCO) tiveram menos de 1%.
A Justiça Eleitoral autorizou, na noite desta quarta (11), a divulgação desta pesquisa, feita pelo instituto Datafolha em parceria com a Globo. A proibição da divulgação tinha sido pedida pela coligação de Celso Russomano (Republicanos). A coligação questiona os critérios de amostragem dos entrevistados e a ausência de uma simulação de segundo turno sem a presença do candidato Bruno Covas (PSDB), que aparece à frente nas pesquisas de intenção de voto.
A divulgação da pesquisa foi autorizada com o seguinte esclarecimento exigido pela Justiça: “A presente pesquisa se encontra impugnada na Justiça Eleitoral em virtude da alegada ausência, em seus resultados, da consideração do nível econômico dos entrevistados, bem como pela divisão do grau de instrução destes, no plano amostral, ter sido em duas categorias (nível fundamental e médio: queda de 67%; nível superior: queda de 33%).”
Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha, afirmou que o instituto utiliza como referência nas eleições de 2020 as mesmas variáveis de planejamento amostral e ponderação dos dados que há mais de 35 anos dita o monitoramento dos pleitos da cidade de São Paulo, com o objetivo de representar todos os estratos do eleitorado paulistano.
Em relação ao levantamento anterior:
- Bruno Covas (PSDB) foi de 28% para 32%
- Guilherme Boulos (PSOL) foi de 14% para 16%
- Celso Russomanno (Republicanos) foi de 16% para 14%
- Márcio França (PSB) foi de 13% para 12%
- Jilmar Tatto (PT) foi de 6% para 4%
- Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota) se manteve com 4%
- Joice Hasselmann (PSL) se manteve com 3%
- Andrea Matarazzo (PSD) foi de 3% para 2%
- Marina Helou (Rede) se manteve com 1%
- Vera Lucia (PSTU) foi de 0% para 1%
- Orlando Silva (PCdoB) foi de 1% para 0%
- Levy Fidelix (PRTB) foi de 1% para 0%
- Antônio Carlos (PCO) se manteve com 0%
- Nenhum/branco/nulo foi de 9% para 7%
- Não sabe se manteve em 3%
Destaque por segmento
Na comparação com a pesquisa realizada entre os dias 3 e 4 de novembro, Russomanno teve queda mais acentuada entre eleitores com escolaridade fundamental (de 23% para 15%), entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários (de 24% para 15%) e entre evangélicos (de 25% para 19%).
Esses também foram alguns dos segmentos em que Bruno Covas obteve maior avanço desde a última semana: entre os menos escolarizados, o tucano passou de 30% para 41%; no estrato de menor renda, de 25% para 34%; entre os evangélicos, de 25% para 32%. Na parcela com renda de 5 a 10 salários, o tucano cresceu de 23% para 31%, e entre os eleitores com 60 anos ou mais, de 38% para 47%. A intenção de voto de Covas entre os mais velhos contrasta com seu desempenho na faixa de 16 a 24 anos, na qual recuou de 19% para 17%, seu pior resultado entre os recortes sociodemográficos do levantamento. Boulos e França tiveram variação dentro da margem de erro nos principais segmentos do eleitorado.
Rejeição
A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:
- Celso Russomanno: 49%
- Joice Hasselmann: 32%
- Bruno Covas: 24%
- Jilmar Tatto: 23%
- Guilherme Boulos: 23%
- Levy Fidelix: 22%
- Orlando Silva: 18%
- Márcio França: 17%
- Arthur do Val: 15%
- Vera Lúcia: 13%
- Andrea Matarazzo: 12%
- Antônio Carlos: 11%
- Marina Helou: 11%
- Rejeita todos/não votaria em nenhum: 3%
- Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%
- Não sabe: 4%
Os entrevistados podiam apontar mais de uma resposta, por isso a soma dos fatores apontados é de mais de 100%.
Fonte: G1