SP: professores estaduais entram em greve nesta sexta-feira (25/4)
São Paulo — Os professores da rede estadual de São Paulo anunciaram que entrarão em greve nesta sexta-feira (25/4). O objetivo da categoria é pressionar o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para que atenda a algumas reivindicações da categoria, como a climatização das salas de aula, o aumento do corpo docente e do piso salarial.
Além das medidas, a categoria pede uma mesa permanente de valorização da carreira docente, a reposição de aulas, a alimentação dos profissionais da educação nas unidades de ensino, a reabertura de classes e a diminuição do número de alunos por sala de aula.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirmou que recebeu uma proposta da Secretaria da Educação do estado (Seduc) referente aos pedidos da classe, porém, planeja apresentar uma contraproposta.
O grupo também convocou os docentes para uma assembleia, marcada para as 16h desta sexta, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, centro da capital. O ato definirá a continuidade da mobilização.

O sindicato ainda afirmou que conseguiu garantir a reposição das aulas que forem afetadas pela paralisação e que os profissionais estão respaldados pela lei ao aderir à greve, apesar de ter recebido denúncias de direções escolares tentando impedir a presença dos professores no ato desta sexta.
O que diz o governo
- Em um comunicado enviado pela Seduc ao Apeoesp, a pasta afirmou que vai enviar até o final do mês um projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo um reajuste de 5% adicionais e que já havia dado um aumento linear de 6% no passado.
- Sobre a contratação de mais professores, a Seduc disse que vai chamar o restante dos docentes para completar as 15 mil vagas disponibilizadas em um concurso feito em 2023 e que deverá abrir um novo chamado de 10 mil vagas em breve.
- Em relação à climatização das salas, a secretaria diz que o cronograma técnico está sendo seguido e que até o momento 890 escolas já foram climatizadas. Em 2025, a previsão da pasta é que 1.056 unidades sejam contempladas. Para 2026, o número deve atingir as três mil escolas.
Fonte: Metrópoles