História que o povo conta

O Sapo e a Cobra – O Veneno da Falsidade

Cuidado com quem elogia demais. Nem todo sorriso é sincero.

Na beira de um lago tranquilo, vivia um Sapo conhecido por sua esperteza. Sempre atento, evitava armadilhas e se orgulhava de sua inteligência. Mas nem toda astúcia é suficiente contra a falsidade.

Perto dali, escondida entre folhas e sombras, morava uma Cobra astuta. Ao contrário dos predadores que atacavam com força, ela caçava com palavras suaves.

— Aquele Sapo pensa que sabe de tudo… Vamos ver se ele é tão esperto assim — sibilou a Cobra, deslizando até a margem.

No dia seguinte, com um sorriso falso, a Cobra elogiou o Sapo:

— Grande Sapo! Sua inteligência é famosa! Como admiro sua sabedoria!

O Sapo, desconfiado no início, hesitou. Mas com o tempo, a vaidade falou mais alto. Cada elogio era como um doce canto que adormecia sua cautela.

Meses se passaram. Tornaram-se “amigos”. Então, numa noite calma, à beira do lago, a Cobra pediu:

— Poderia me carregar até o outro lado? Tenho medo da água…

O Sapo hesitou, mas o orgulho venceu a prudência. No meio da travessia, sentiu uma picada aguda.

— Por quê?! — gritou ele, traído.

A Cobra apenas sorriu:

— Eu sou uma Cobra. Trair está na minha natureza.

E assim, o Sapo afundou, vítima não da força, mas da falsidade disfarçada de admiração.

Moral: O falso amigo elogia para desarmar. Cuidado com quem fala muito bem de você.

Fonte: Facebook Histórias contadas

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