Política

Pesquisa: a única boa notícia para Lula em estado que pode definir eleição

Medo de continuidade do atual governo é maior do que medo da volta do PT

A divulgação da nova rodada Genial/Quaestem Minas Gerais nesta sexta, 12, trouxe ótimas notícias para o presidente Jair Bolsonaro e sinais de alerta para o ex-presidente Lula.

Apesar de ter sido muito positiva para seu principal adversário, a pesquisa tem uma boa notícia para Lula e que pode ser explorada pelo petista entre os mineiros.

Questionados sobre qual o seu maior medo, 45% dos entrevistados disseram ter mais medo da continuidade do governo Bolsonaro. 37% afirmam que seu maior medo é a volta do PT. Ou seja, a maior parte dos mineiros tem medo que o atual presidente permaneça no poder. É aí que surge uma bela oportunidade para Lula.

Entre as mulheres, 49% tem mais medo da continuidade do governo e 32% citaram a volta do PT como o maior temor. Entre os homens, um empate: 42% para cada um dos temores apontados.

Na análise dos grupos por renda, o medo da volta do PT só é maior do que o medo de continuidade do governo entre os eleitores que ganham mais de cinco salários mínimos. Entre eles, 54% temem a volta do partido de Lula e 35% citaram o medo da continuidade do governo.

O grupo de eleitores que ganha mais de cinco salários revela um desempenho diferente nas intenções de voto, já que no Estado Lula ainda vence por uma diferença de nove pontos percentuais.

Segundo a pesquisa, 50% dos mineiros desse grupo votarão em Bolsonaro, um crescimento de 12 pontos em relação a julho. Em contrapartida, 31% dizem que votarão em Lula, 3 pontos a menos que no mês anterior.

Enquanto Bolsonaro prevalece entre os que ganham mais, Lula pode mostrar para todos os outros segmentos que a volta do PT é melhor do que permanecer em um governo que errou tanto no momento mais difícil que a humanidade já viveu nos últimos cem anos: a pandemia.

Em meio a más notícias faltando 50 dias para as eleições, talvez o ex-presidente encontre neste ponto específico a chave de sua campanha em Minas Gerais.

Fonte: Veja Brasil

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