Chile em chamas: terroristas nas ruas de Santiago
O presidente do Chile, Sebastián Piñera decretou estado de emergência nas províncias de Santiago e Chacabuco e nas cidades de Puente Alto e San Bernardo devido a onda terrorista, chamada eufemisticamente pela imprensa de “protestos estudantis”, que tem colocado em chamas a capital chilena e localidades próximas.
O motivo pode nos soar familiar: o aumento do preço da passagem do metrô. Isso foi suficiente para que movimentos de esquerda convocassem protestos que não poderiam resultar em outra coisa senão em atos terroristas.
Inúmeras estações do metrô de Santiago foram destruídas. O sistema, antes tido como exemplo de organização, está agora em condições distantes das necessárias para operar normalmente. O prédio da ENEL, companhia elétrica chilena (Honônima à que presta serviços em São Paulo) foi atingido por um incêndio de grandes proporções. Uma estação de metrô com com ‘carabineros’ dentro (‘Carabineros de Chile’ é uma espécie de polícia militar ostensiva nacional do país) foi incendiada; carros incendiados e apedrejados, pessoas feridas e alguns hospitalizados, terrorismo nas ruas. Situação que forçou Piñera a tomar as providências que tomou.
Mas, claro, para os a imprensa aliada, os movimentos e partidos de esquerda, que certamente participam da articulação destes atos, o culpado é Piñera e se deve ficar de olho no estado de emergência para que não haja “violações de direitos humanos”. A tática é primeiro colocá-lo como o culpado pela crise e depois o repressor, porque prendeu vândalos e “restringiu liberdades” decretando o estado de emergência.
Ora, quem restringiu a liberdade de ir e vir foi quem destruiu o metrô de Santiago. Quem violou direitos humanos foi quem ateou fogo numa estação metroviária com soldados dentro e feriu dezenas de pessoas. A prisão daqueles que fizeram isto não viola direitos humanos, mas ao contrário, a impunidade de terroristas é que viola direitos da população chilena.
No Chile, momentos como esse não são raros. No governo Allende, o MIR e a Unidade Popular foram responsáveis por mais de uma centena de mortes. Posteriormente, outros grupos como o Frente Patriótica Manuel Rodríguez mataram outras inúmeras pessoas, como o então senador Jaime Guzmán em 1992.
Num caso mais semelhante ao que ocorre antes, militantes de esquerda colocando-se como represententes de todos os índios Mapuches, o que não eram, incendiaram várias Igrejas ao longo dos últimos anos. Em setembro de 2017, incendiaram duas Igrejas católicas e uma evangélica simultâneamente na madrugada do dia 20.
E agora, terroristas que se colocam como “estudantes” e agora como “o povo” repetem o método. E vão repetir a vitimização com justas prisões e justas reações, nada exacerbadas, que reestabeleçam a ordem pública.
O Partido Comunista chileno, para citar só um caso, chamou os atos terroristas de “manifestações legítimas do povo”. Mas quem protesta não é “o povo”. O povo é quem tem sofrido com o vandalismo a destruição do patrimônio e a violência nas ruas das cidades.
O povo é que tem sido prejudicado pelos terroristas. Não podem se deixar cair na boa lábia de alguns que tentam convencê-los de que o que há nas ruas é uma tentativa de melhorar as coisas e precisam estar cientes de o que acontece hoje no país é parte de um projeto de poder. Incendeiam o Chile nas ruas porque não elegeram um presidente aliado que incendeiem o Chile desde dentro do palácio de la Moneda.
E a prova mais clara é a seguinte: Piñera aumentou em 30 pesos a passagem do Metrô. Bachelet aumentou 80. Onde estavam os terroristas? Com toda certeza, apoiando o governo!