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O presidente que copiava os outros

Em Mossoró, no Rio Grande do Norte, o presidente Jair Bolsonaro contou, no meio da população que o recebeu, que o auxílio emergencial será mantido até o fim do ano. Se for com o valor de R$ 300, o benefício significará R$ 100 bilhões a mais de gastos. O que importa é que pareça concessão dele. O presidente já tinha avisado, em outro encontro com seguidores, que a equipe econômica defendera R$ 200,00, mas ele achava pouco.

Apesar de ter construído sua campanha política com o discurso de ódio ao PT, Bolsonaro está imitando cada vez mais os dois ex-presidentes petistas. Nas idas ao Nordeste ele repete os gestos de Lula de se misturar a multidões, como se viu em Mossoró.

Para um governo que na eleição prometeu seguir o liberalismo econômico, a semelhança com o desenvolvimentismo dos governos petistas é cada vez maior entre os ministros militares e os outros, como Rogério Marinho. Passa também pela política que ele sempre criticou, o Bolsa Família.

  Seu ministro da Economia, Paulo Guedes, está preparando um reforço ao programa e uma troca de marca para que o benefício seja reconhecido como bolsonarista. Nesta terça-feira, 25, o Palácio do Planalto lançará o Renda Brasil, que amplia o Bolsa Família e substitui o auxílio emergencial.

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