Setembro Verde chama a atenção e sensibiliza a população para a importância de doar e ajudar a salvar vidas
Uma série de campanhas serão realizadas este mês, dentro do Setembro Verde, para incentivar a doação de órgãos e tecidos. Uma pessoa que decide ser doador pode salvar até oito vidas, ou mais, doando córneas, pulmões, coração, fígado, pâncreas, intestino, pele, ossos e tendões. Atualmente, uma das principais barreiras para a realização de transplantes é a falta de informação.
Este ano, durante um show no Hyde Park, em Londres, o cantor Stevie Wonder, de 69 anos, anunciou que fará um transplante de rim ainda este mês. No palco, o artista afirmou que já tem um doador. No Brasil, mais de 22,6 mil doentes renais crônicos aguardam essa boa notícia: encontrar um órgão. Três projetos de lei, um deles já aprovado no Senado, propõem mudanças na lei para facilitar a doação.
Atualmente, quase 34 mil pessoas estão na fila de transplante no país e a maior espera é por um rim. Em segundo lugar está a de córnea, com cerca de 9,5 mil pacientes na lista. “A doação de órgãos ainda é cercada por mitos e esse é um grande obstáculo para garantir maior qualidade de vida às pessoas que precisam de um transplante”, afirma o médico Bruno P. Biluca, do centro de nefrologia Fenix Alphaville.
A taxa de transplantes renais não cresce há sete anos, segundo os dados mais recentes do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT). Enquanto o índice de procedimentos realizados com órgãos de doador vivo permaneceu estável, o de doador falecido caiu 3% no primeiro trimestre deste ano na comparação com 2018. A maior causa da não concretização da doação de órgãos de potenciais doadores foi a recusa familiar, que ficou em 39% entre janeiro e março deste ano.
Esses dados, afirma Biluca, reforçam a necessidade de falar sobre o assunto e de mais campanhas de conscientização. “Muitas famílias se negam a autorizar a doação por desconhecimento em relação ao procedimento, como é feita a remoção dos órgãos, os critérios para determinar a morte cerebral e a seriedade das equipes médicas envolvidas. Também é muito comum que os parentes nem saibam que a pessoa gostaria de ter os órgãos doados, porque falar sobre a morte ainda é muito difícil”, diz o nefrologista.
Pela legislação atual, apenas a família pode autorizar a retirada de órgãos para transplante, ainda que a pessoa falecida tenha deixado registrada de qualquer forma sua intenção, até mesmo por escrito ou em testamento. “É importante entender que esse é um momento muito delicado, de perda. A família precisa ser acolhida durante todo o processo e ter todas as suas dúvidas esclarecidas. Assim, elas se sentirão seguras na hora de tomar a decisão”, afirma Biluca.
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